Rio - Dia dos Namorados está chegando aí e, com ele, mais prejuízo para corações em chamas. Mas, paixão à parte, o negócio é ter cuidado na hora das compras online. Como se prevenir?
Primeiro de tudo é importante não ter olho grande. Os golpistas costumam se aproveitar de sites e aplicativos oferecendo descontos gigantes. Quando cai em tentação e clica onde não deve, o internauta acaba instalando programas piratas em seus aparelhos, e é por aí que os hackers podem fazer a festa.
Empresa especializada em segurança digital, a ClearSale calcula que, de cada R$ 100 movimentados no comércio eletrônico brasileiro, R$ 3,98 são referentes a alguma compra ilegal — feita, quicá, com o seu dinheiro. E diz também que, entre os produtos com maior procura pelos fraudadores aqui na Região Sudeste, aparelhos e jogos de videogame foram os mais procurados, com 13,74% do total, além de telefonia celular (7,09%), eletrônicos (4,89%), informática (3,74%) e artigos esportivos (2,90%).
O cuidado com a segurança digital vale também para smartphones. A ClearSale informa que, entre as tentativas de fraude online registradas em 2014, pelo menos 7% tiveram origem em um aparelho móvel. E vai daí para pior, claro.
Então, fica o recado: não deixe de lado o antivírus, não fique divulgando suas senhas, não compre quando o site não exibir um cadeado na linha da URL (ou o endereço eletrônico), mostrando que você está lidando com um ambiente seguro.
Em tempo: segundo a E-bit, este ano o Dia dos Namorados deve movimentar R$ 1,49 bilhão. É uma bolada, mas apenas 8% superior ao registrado na mesma data de 2014, quando o total foi nada menos que 38% acima do ano anterior. Significa que ou há uma crise rolando por aí, ou estamos cada vez menos apaixonados.
>>> Sem segredos: 18% das pessoas anotam suas senhas em algum caderno. E o mais esdrúxulo: 10% deixam a senha escrita numa etiqueta colada no próprio computador. Outros 17% compartilham suas senhas com membros da família e amigos. São dados da Kapersky.
NOTAS
UM BOM EXEMPLO
Muito tem se lamentado, nos últimos dias, o possível fechamento da Livraria Leonardo Da Vinci. Depois de décadas de bons serviços, sucumbiu à concorrência da internet — e tornou-se um bom exemplo de como não lidar com os tempos de e-commerce. Como é uma livraria cara, especializada em publicações estrangeiras e sem o bom hábito de dar descontos, acabou ficando para trás. Além disso, nunca teve um site atraente e funcional. Talvez a livraria se salve, mas fica a lição: comércio eletrônico é sinônimo de comércio. Não é difícil de entender, né?
E DEPOIS RECLAMAM...
Um taxista cadastrado na 99Taxis aqui no Rio enviou para um passageiro (e turista), no último fim de semana, uma mensagem tremendamente desaforada. Além de ser estúpido com os clientes, o gênio parece não saber que seu número ficaria registrado: (21) 96411-338X. É por essas e por outras que o Uber ganha cada vez mais admiradores.
