Por bferreira

Rio - O Facebook anunciou que um bilhão de seus usuários se conectaram à rede social segunda-feira passada. É o equivalente a um sétimo da população mundial. Gente pacas. Para comemorar, a Jessica Elgo, do Guardian, fez uma lista de como o Facebook mudou a vida das pessoas. Você concorda com isso?

1. Mudamos a definição de amigos. Qualquer ligação a outra pessoa tornou-se uma amizade. Será que é isso mesmo? Sinal dos tempos.

2. Nós estamos menos preocupados com privacidade. De fato, estamos mesmo é cada vez menos envergonhados, e não sei se isso é bom.

3. Milhões de empregos foram criados graças às conexões abertas pelo Facebook. Eis um ponto positivo. Na mesma medida que virou de pernas pro ar a indústria de notícias, por exemplo, a rede acabou abrindo novos caminhos não só nessa área, como também em publicidade, marketing, educação, entretenimento etc etc.

4. Os partidos políticos que sabem lidar com o Facebook estão se dando bem. E é verdade. Logo, os partidos que têm mais grana para pagar usuários falsos acabam ganhando mais espaço na timeline alheia.

5. Uma ferramenta para organizar e alimentar revoluções. Sem dúvida, assim como o telefone, o Twitter, o Whatsapp etc.

6. Mudou a indústria da informação, descentralizando-a.

>>> O preço de smartphones, tablets e afins vai subir. Uma pena, porque são instrumentos de produtividade e de educação. Há muito tempo que deixaram de ser brinquedinhos de luxo. Quem vai ganhar com isso? O velho e bom contrabando. Quer apostar?

É SEMPRE BOM FICAR ALERTA

Como se sabe, é importante ficar de olho em que nos chega de bandeja. Nos últimos dias, uma mensagem falsa publicada no Facebook diz que o usuário caiu na malha fina e, para evitar problemas, deve clicar no link exibido, que direcionaria para a Receita Federal. Mas é furada. O link serve mesmo é para instalar um vírus ou um programa malvado no computador do desavisado — que, agora, não está mais desavisado...

TODO CUIDADO É POUCO

Um projeto do deputado Cláudio Cajado (DEM-BA) prevê punição para quem ofender ou difamar políticos na internet. Mais que isso, vai considerar que redes sociais, provedores e portais também sejam responsáveis pelos crimes. É uma proposta delicada. Afinal, a democracia pressupõe a crítica responsável — que pode ser considerada ofensa, de acordo com o interesse do criticado. A Justiça atual já não prevê punições para injúrias e afins?

TECNOLOGIA DAS ANTIGAS

Rola na rede um vídeo mostrando um adolescente tentando descobrir como se usa um tocador de fita cassete. Se os vinis voltaram à ativa, por que as fitas não podem voltar? Fucei a rede e li que a maior fabricante de cassetes dos EUA, a National Audio, produziu dez mihões de unidades em 2014 e deverá entregar 12 milhões este ano. E daí? Daí que pode ser um bom negócio para quem busca novos mercados.


NOTAS

BOM ENQUANTO DUROU
Que tal ganhar dinheiro com selfies? Será que tem gente interessada nisso? Pior que tem. O site Sellfie, por exemplo, vasculha a rede atrás de bilhões de selfies. Se o cliente achar uma delas bonitinha o bastante, pode encomendá-la e, com isso, recebe um belo e exclusivo retrato, impresso em papel fotográfico de primeira linha, por apenas US$ 150... E o autor da foto não recebe nada. Esse é só mais um exemplo (meio pilantra) de como estamos alimentando a internet com conteúdo que pode virar grana na mão de quem tem as ferramentas adequadas.

O APP DA SUPERVIA
O aplicativo da SuperVia passa a aceitar fotos anexadas às mensagens enviadas à equipe de atendimento da concessionária. Disponível para iOS e Android , o app SuperVia também permite que os usuários classifiquem o conteúdo como denúncia, reclamação, informação ou... elogio.

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