Rio - A desaceleração da inflação de preços dos alimentos está fazendo com que o prato mais popular do brasileiro — o arroz com feijão e ovo — fique saboroso também para o bolso do consumidor. Os preços desses alimentos registram queda ou variação inferior aos índices oficiais de inflação do país, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPC-C1), calculado pelo Instituo Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV), que mede a inflação de baixa renda (famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos, no Rio, São Paulo, Recife e Salvador).
O preço do feijão teve a maior queda entre os três produtos do prato. Caiu 1,37% de julho para agosto deste ano e nos últimos doze meses acumula queda de 7,20%, segundo IPC-C1.
O preço do arroz, segundo o IPC-C1, teve alta de 1% no mês de agosto em relação a julho. Nos últimos doze meses, acumula aumento de 2%. Já o preço do ovo caiu 2% em agosto sobre julho e subiu 4% nos últimos doze meses.
Segundo o economista do IBRE/FGV, André Braz, a aposta do consumidor deve ser no arroz, no feijão e no ovo. “São alimentos que subiram abaixo da inflação, ou seja, não tiveram aumento real”, explicou Bráz.
A tendência de recuo da inflação do setor de alimentação vem se confirmando em vários indicadores. O preço dos alimentos considerados essenciais no dia a dia caíram em agosto, na comparação com julho, em 15 das 18 capitais onde é feita a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
No acumulado dos últimos 12 meses, período entre setembro de 2014 e agosto de 2015, e também desde janeiro deste ano, a cesta ainda ficou mais cara nas 18 capitais pesquisadas.
Na comparação com o mês anterior, entre as 15 localidades com valor em baixa, as que tiveram maior recuo foram: Fortaleza (-4,60%); Salvador (-4,02%); Brasília (-3,46%) e Rio de Janeiro (-2,77%). Os preços subiram mais em Porto Alegre (1,2%) e João Pessoa (0,28%). Na capital pernambucana, Recife, o valor permaneceu estável em 0,01%.
No mês passado, a cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 387,83), seguida pela de São Paulo (R$ 386,04, valor que ficou 2,47% abaixo do de julho e 14,28% acima do de igual mês do ano passado). Os valores mais baixos foram encontrados em Aracaju (R$ 283,02), Natal (R$ 286,36) e Salvador (R$ 305,11).
O salário mínimo necessário para garantir o sustento das famílias deveria ser de R$ 3.258,16 ou 4,13 vezes mais o valor atual vigente, R$ 788. No mês passado, o mínimo foi estimado em R$ 3.325,37, equivalente a 4,22 vezes o piso em vigor. Em igual mês do ano passado, o valor tinha sido calculado em R$ 2.861,55 ou 3,95 vezes o mínimo naquele período, que era de R$ 724.
Entre os itens em queda na maioria das capitais estão a batata, o tomate, o feijão e o óleo de soja. Entre os que subiram mais aparecem o pão francês, o leite, a carne bovina e o café. (Com Agência Brasil)
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Combinação tradicional:
O preço do ovo caiu 2% em agosto sobre julho e subiu 4% nos últimos doze meses, segundo o IPC - C1, do IBRE/FGV, que mede a inflação de baixa renda.
O preço do feijão teve a maior queda entre os três podutos. Caiu 1,37% de julho para agosto deste ano e nos últimos doze meses acumula queda de 7,20%.
O preço do arroz, segundo o IPC-C1, do IBRE/FGV, teve alta de 1% no mês de agosto em relação a julho. Nos últimos doze meses, acumula aumento de 2%.