Por bferreira

Rio - Sou muito fã de fotografia, de internet e, portanto, do Instagram, que nesta terça-feira completou cinco anos de atividade. Para quem andou dormindo nesse meio tempo, é um aplicativo (tanto para celulares com Android quanto iPhone) feito para quem gosta de compartilhar fotos ou vídeos muito curtos. Vale conhecer.

Tem gente que torce o nariz para o Instagram. Normal, porque tem muito lixo mesmo. É inevitável. Com mais de 400 milhões de usuários, compartilhando 80 milhões de fotos a cada dia, é mais uma prova de que quantidade quase nunca tem a ver com qualidade. Mas, garimpando, a gente acha muita coisa boa por lá.

E as curiosidades: o Neymar é o brasileiro mais seguido no Instagram. São 32,6 milhões de seguidores do perfil @neymarjr —mesmo que se trate de um playboy que, segundo a Procuradoria da Fazenda Nacional, tenha sonegado R$ 63,5 milhões em impostos entre 2011 e 2013... A segunda estrela do Instagram no Brasil é a @brunamarquezine, ex-namorada do craque. Já as personalidades mais seguidas do mundo são @taylorswift, @kimkardashian e @beyonce. É disso que o povo gosta.

Enfim, assim caminhamos. Uma pena que o excelente aplicativo criado pelo brasileiro Mike Krieger e pelo americano Kevin Systrom esteja se tornando também um espaço para divulgação de pedofilia e atividades terroristas.

>>> O ramo de seguros de smartphones e afins está indo muito bem. O novo portifólio da TIM, por exemplo, cobre quebra acidental e danos por líquidos e oxidação, além de roubo e furto. Os preços variam de R$ 2,99 a R$ 54,99 por mês, de acordo com o valor do aparelho e o tipo de seguro.

OS NOVINHOS DA MICROSOFT

Microsoft apresenta duas novas máquinasEfe

A Microsoft apresentou duas máquinas da sua primeira família de notebooks. Com 13,5 polegadas, o Surface Book (esquerda) é um computador com até 12 horas de duração de bateria, última geração de processadores Intel Core e um teclado destacável. Nos EUA, começa a ser vendido em 26 de outubro, por US$ 1.499. Ainda não se sabe quanto custará aqui no Brasil.

DE OLHO NO FACEBOOK

A gente sabe que o Facebook é uma bênção, mas tem suas armadilhas. Uma delas é potencializar a prática milenar do bullying, aquela zoação maldosa que já levou muitos jovens a crises pessoais e até a suicídio, em todo o mundo. Fica aqui, então, uma dica de livro para pais e professores: “A maldade humana - Como detonar uma pessoa no Facebook”, de Beatriz Breves e Virginia Sampaio (Ed. Mauad X). Elas são psicanalistas e sabem bem do que estão falando.

Beatriz Breves, a propósito, passou pelo problema. Suas dicas, não dispensando a leitura do livro, são importantes. Eis algumas delas:

1. Não contracene, ou seja, não dê sinais de que está se sentindo agredido. A reação, mesmo que seja por parte dos seus amigos, é uma maneira de dar mais ressonâncias às agressões.

2. Se tiver indícios de agressores reais, que vivem escondidos atrás de pseudônimos na internet, o melhor é denunciá-los às autoridades.

3. Converse a respeito das agressões virtuais com família, amigos, professores, vizinhos... O mundo real, não podemos esquecer, é sempre mais importante que o mundo virtual.

4. Evite o desejo de vingança.

5. Nunca se esqueça de que todo esse momento crítico vai passar.


FIQUE LIGADO

VÁ SE PROGRAMANDO

A gente sabe que o nosso Rio tem muitas cabeças brilhantes na área de tecnologia, e é por isso que acredito que eventos como o Picnic Brasil têm tudo para gerar bons projetos por aqui. Trata-se de um seminário gigante, que vai rolar em março de 2016, no Parque Lage. Parece que ainda falta muito, mas é bom programar-se desde já, porque vai reunir gente boa como o Biz Stone, criador do Twitter, Niklas Zennstrom, fundador do Skype, Dennis Crowley, do Foursquare, e Sir Richard Branson, do grupo Virgin, entre tantos outros, como se pode conferir em picnicbrasil.com.

No fim das contas, o evento quer abrir os olhos da gente para novas maneiras de ver a economia, a sociedade e, claro, o próprio planeta. Só o pensamento inovador, diz a peça de lançamento do Picnic, vai criar um mundo mais sustentável. “A saída é focar no bem-estar coletivo e não mais apenas no crescimento econômico”. É por aí, é bem por aí... A gente se vê por lá.

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