Por adriano.araujo

Rio - A Prefeitura do Rio e a Secretaria Municipal de Educação publicam nesta sexta-feira, no Diário Oficial, decreto e resoluções que formalizam itens acordados na ata de reunião com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe). Segundo a secretária Cláudia Costin, é mais uma forma de provar a seriedade das reuniões.

Ela explicou que o decreto do prefeito Eduardo Paes vai formalizar a redução de 90 para 30 dias do tempo de atuação do grupo de trabalho, que já elabora o novo plano de cargos e salários. “Com isso, em meados de setembro o projeto estará pronto para ser enviado à Câmara de Vereadores”, disse.

A secretária citou que as resoluções tratam sobre itens da pauta pedagógica. Entre os quais, a autonomia de o professor decidir pelo uso do caderno pedagógico e a garantia de que não haverá reestruturação das unidades sem passar por discussão com cada escola envolvida.
Costin negou a acusação feita pelo Sepe de ter liberado professores da sala de aula para votar pelo fim da greve. “Se tivesse acontecido, a paralisação não teria continuado”.

Debates continuam

Cláudia Costin destacou que os encontros entre a Secretaria de Educação e os integrantes do Sepe vão continuar, apesar da greve. Ela torce para que a paralisação não entre na terceira semana.

Retorno às aulas

Segundo a secretária, a adesão à greve caiu de 17% para 12% após assinatura do termo de acordo. “Gostaria de fazer um agradecimento aos professores que retornaram ao trabalho”, disse Costin.

Novas assembléias

Os professores do município fazem assembleia hoje, às 10h, na Fundição Progresso, na Lapa. Já os do estado se encontram às 14h, no Clube Municipal, na Tijuca.

Veto de férias em janeiro

Por unanimidade, os 34 parlamentares que participaram da sessão de ontem na Câmara dos Vereadores do Rio, derrubaram o veto do prefeito à lei que concede o mês de janeiro como férias aos professores.

O texto seguiu para ser promulgado e os mais de 30 professores, que ocuparam as galerias do Plenário, comemoraram a decisão. É uma antiga reivindicação da classe e que não é aceita pelo Executivo.

Colaborou Angélica Fernandes

Você pode gostar