Rio - O governo do estado propôs ao Sindicato Estadual de Profissionais de Educação do Rio (Sepe) a retirada das ações judiciais, incluindo multa diária de R$ 200 mil, contra a associação se os professores da rede estadual, em greve desde o dia 8 de agosto, acabarem com a paralisação. A proposta, do deputado estadual André Corrêa (PSD), líder do governo na Câmara, será analisada pela categoria Cerca de 50 profissionais permanecem acampandados em frente a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), à espera do encontro com o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, para discutir os rumos do movimento. O parlamentar prometeu agendar a reunião com o vice de Cabral.
Entre as exigências dos profissionais está a mudança para 30 horas de trabalho (segundo o Sepe, são cumpridas 40 horas), que segundo Corrêa será analisada e respondida em até 15 dias pela Procuradoria Geral do Estado.
Outras demandas pedem reajuste salarial de 20% (anteriormente 28%), no qual o parlamentar argumentou a criação de uma mesa de negociação para 2014, plano de carreira para funcionários e o programa "Uma matrícula, uma escola", que estipula o cumprimento da carga horária somente em uma unidade e1/3 para planejamento e grade curricular. Como resposta ao congelamento das funções, o governo propôs fazer um centro de pesquisas para mapear o nível de qualificação dos empregados para se posicionar depois sobre o descongelamento das carreiras.
Sobre a carga horária, Corrêa afirmou que as demandas podem ser debatidas em Grupos de Trabalho que a Secretaria de Educação propôs ao Sepe. Segundo representantes do sindicato, as questões serão conversadas em uma assembleia nesta segunda-feira, às 14h.