São Paulo - A professora de redação Angela Maioli, de 30 anos, foi uma das primeiras a deixar o prédio da Uninove, na Barra Funda, em São Paulo. Ela fez a prova para acompanhar os alunos e debater as questões em sala de aula nas próximas semanas.
Angela conta que a prova deste sábado teve muitas perguntas relacionadas à África. "Achei isso muito interessante. Teve um texto sobre o Congo e outras perguntas relacionadas à cultura africana", diz.
Mas faz uma ressalva: "Acho estranho o governo federal cobrar estas questões se ele mesmo não dá suporte para a inclusão de cultura e história africana em sala de aula". Segundo ela, que tem especialização em literatura africana, as escolas não cumprem a lei 10.639/03, que introduziu a obrigatoriedade do ensino de história e cultura Afro-Brasileiras e Africanas no ensino fundamental e médio.
Reportagem de Maria Fernanda Ziegler