São Paulo - O objetivo era conseguir espaço para o maior número de ambientes possível. Mas não se tratava de uma tarefa simples, pois o imóvel tinha somente 38 m². A arquiteta Marília Castilho apostou logo na integração e usou móveis que ajudassem a delimitar os espaços sem afetar a amplitude do local. “O aparador e a bancada, por exemplo, funcionaram bem no momento de definir as áreas. E, por terem nichos, ainda ajudaram a melhorar a organização”, afirma.
Vidros e espelhos também marcaram presença no imóvel localizado no Morumbi, em São Paulo. Sala de estar e quarto foram separados por um grande vidro, garantindo amplitude e perspectiva de integração. “A TV foi mais um trunfo: instalamos o aparelho de forma que pudesse atender dois espaços”, diz a arquiteta.
Para aproveitar a totalidade do apartamento, Marília recorreu até mesmo a cantos estreitos. A sala de estar recebeu prateleiras próximas ao teto e quadros invadiram o local.
O ambiente da cozinha foi outro cujo aproveitamento alcançou áreas de difícil acesso. “Tínhamos apenas uma parede disponível e era preciso otimizar ao máximo o trabalho. Instalamos armários em toda parte superior”, afirma. O apartamento ganhou uma base neutra na decoração, para evitar a perda de amplitude, e elementos coloridos foram espalhados pelo imóvel, o que conferiu um visual jovem e descolado.
As informações são de Bruna Bessi