Rio - Alugar ou comprar um imóvel com apenas um clique ganha cada vez mais adeptos no Brasil por conta das facilidades que as empresas na web oferecem, tornando o negócio mais ágil e seguro. Entre os destaques estão o site Alugue Temporada (www.aluguetemporada.com.br), que conta com um milhão de imóveis espalhados pelo mundo, desde conjugados a castelos e casas flutuantes.
A ferramenta possibilita a locação com opções de diárias para todo tipo de bolso e perfil de viajante. Há ainda os sites das construtoras, das imobiliárias e até venda pelo WhatsApp, aplicativo que permite trocar mensagens pelo celular em tempo real.
Segundo o presidente do Alugue Temporada, Nicholas Spitzman, o modelo funciona como um classificados online, com cerca de 2,8 milhões de quartos. O executivo diz que o sistema beneficia quem tem o segundo imóvel e, às vezes, o deixa vazio mesmo tendo que bancar despesas mensais e manutenção.
“No caso do dono do imóvel, é só escolher o tipo de anúncio trimestral (R$ 199) ou anual (R$ 399) e colocá-lo no ar. E o viajante seleciona no site o tipo de imóvel que quer e o tempo que vai ficar. Recomendamos o contato por telefone entre as partes”, orienta Spitzman.
Ele destaca que é importante que o imóvel esteja vazio. “Quem tem um único imóvel também pode alugar, mas o local terá que estar desocupado”, lembra o presidente.
As imobiliárias também estão usando a internet. O setor online da Sawala, por exemplo, já responde por 28% das vendas da empresa, de janeiro a setembro deste ano. A construtora Gafisa teve uma unidade do AlphaGreen vendida pelo WhatsApp. A ação foi desenvolvida pela agência Sensorial Comunicação, especializada em planejamento de marca na internet.
Para evitar dor de cabeça na locação
Arnon Velmovitsky, advogado especializado em Direito Imobiliário, explica que na locação é importante pesquisar se a imobiliária está autorizada a alugar o imóvel, observar o contrato em relação aos direitos e deveres das partes, além de verificar o funcionamento de todas as instalações da unidade.
Já para quem vai comprar, Velmovitsky orienta não efetuar pagamento de reserva ou sinal antes de comprovar se a unidade é do proprietário (Certidão de ônus Reais), e conferir se há algum defeito que inviabilize a compra.
