Por paulo.gomes

Rio - Reuniões de condomínio são, muitas vezes, palcos de muitos desentendimentos entre vizinhos provocados por reclamações sobre animais de estimação, barulhos fora do horário permitido e inadimplência. Além disso, ‘educar’ o condômino novo que chega nem sempre é tarefa simples, principalmente se ele deixou de morar em casa para viver em apartamento.

“Por não entenderem que a boa vizinhança ali é regulamentada, alguns podem ser bem resistentes com a mudança, pois morar em casa geralmente proporciona uma rotina mais livre e permissiva”, diz o gerente de condomínios da Apsa, Jean Carvalho.

Para uma boa convivência, a imobiliária dá algumas orientações. A primeira delas é ler com atenção o regulamento do prédio. Participar das assembleias é importante, pois é neste momento que há possibilidade de dar opiniões e garantir direitos. No caso do animal de estimação, o que vale é o bom senso, educando o pet e conservando sempre limpa a área onde ele fica. Vaga de garagem é outro tema de conflitos. A sugestão é usar apenas o espaço determinado para a unidade, mesmo que o vizinho não tenha carro. E reformas devem ser avisadas com antecedência.

Um bom síndico também faz toda a diferença na rotina do edifício. Sandro Santos, diretor da Sandro Santos Imobiliária, lembra que hoje este personagem está mais preparado. “O síndico profissional tem a experiência para otimizar custos e para lidar com as situações do dia a dia”, diz Santos.

Edison Parente, vice-presidente Comercial da Renascença Administradora de Imóveis, ressalta que a figura do morador mais antigo ou do aposentado que se torna síndico é coisa do passado. “Acredito que, aos poucos, a maioria dos empreendimentos estilo condomínio-clube serão gerenciados apenas por estes profissionais. Lembrando que o síndico profissional não afasta a necessidade de uma administradora”, completa Parente.

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