Por paulo.gomes

Rio - Colocar um tapete em casa traz dúvidas do tipo: será que ele vai concentrar poeira, será que as crianças ficarão com alergia? Vale lembrar que hoje o mercado oferece opções feitas com materiais como o nylon, que não causam alergia e são mais práticas de limpar. Portanto, as peças podem ser usadas, principalmente nesta época do ano, para esquentar e decorar.

Espaço decorado por Patricia Fiuza com modelo da Santa Mônica TapetesDivulgação

“A tecnologia das matérias-primas permite que os nossos produtos sejam limpos com facilidade. A poeira fica depositada sobre o tapete ou carpete assim como ficaria sobre qualquer outro tipo de piso e, com a aspiração, é integralmente removida”, explica Marcelo Maksoud, diretor comercial nacional da Santa Mônica Tapetes.

Lulu Andrade, arquiteta do escritório Adoro Arquitetura, lembra que é preciso escolher a peça que traga conforto e personalidade aos ambientes. “Modelos gráficos são a última tendência, mas isso não significa que os demais padrões-listrados, florais, lisos-não possam ser utilizados”, diz.

Na MUUI%2C tapete da Casa Julio usado por Alexandre Gedeon e Hugo SchwartzDivulgação

Na sala de estar, ela indica produtos de qualquer material, mas vale ponderar o número de pessoas que circulam no local, dando preferência por materiais com maior resistência, como os de fibra sintética, caso o fluxo seja intenso. “Nas salas de TV, os tapetes devem ser mais felpudos, com cerca de dez a 15 centímetros, ajudando também na acústica do ambiente”, completa Lulu.

No caso daquele modelo guardado há mais tempo, é possível deixá-lo atual com a técnica ‘overdying,’ oferecida pela Casa Julio. O produto é “estonado” (lavado) como se fosse um jeans até que boa parte de sua lã seja removida. Depois, é tingido entre dez opções de cores. Também pode-se definir o grau de desgaste da superfície, deixando-a com aspecto mais ou menos vintage. A execução do serviço, que custa R$ 590 por metro quadrado, dura entre 25 e 35 dias corridos.

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