Por elisa.souza


EUA - Os holandeses inovaram no tratamento do Mal de Alzheimer e criaram uma espécie de mini-cidade onde as vítimas da doença ficam livres. Ao contrário dos tratamentos tradicionais, que envolvem reclusão hospitalar e observação médica 24h por dia, em Hogewey Village os pacientes são tratados como pessoas comuns.

Funcionários são profissionais da área de saúdeReprodução Internet

O local possui restaurantes, mercados, salões de beleza e todas as pessoas que trabalham nestes estabelecimentos são profissionais da área de saúde, médicos, enfermeiros ou assistentes sociais. A assistente social pode se passar por garçonete, o médico vira o moço que ajuda com as compras: tudo para fazer com que os pacientes levem uma vida normal, apesar da perda das faculdades mentais, bastante típica do Alzheimer.

As residências buscam trazer familiaridade aos pacientesReprodução Internet

O projeto foi iniciado por uma enfermeira que trabalhou em hospitais tradicionais cuidando de pacientes com demência e percebeu que um tratamento mais livre poderia ser mais eficaz. A ideia é que a casa de cada paciente englobe elementos da vida que aquela pessoa levava antes de adoecer e pareça familiar, bem diferente de um ambiente hospitalar.

Sobre os custos deste tratamento, a diretoria afirma que são similares aos custos das terapias tradicionais. A iniciativa teve apoio financeiro do Governo holandês e recebe também doações de entidades, estudiosos e famílias dos doentes.

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