Por raphael.perucci

Washington - Os Estados Unidos (EUA) reabriram neste domingo duas embaixadas e um consulado que estavam fechados desde o último dia 4, quando o governo norte-americano decidiu fechar temporariamente as sedes diplomáticas no Norte da África e no Oriente Médio, em função da ameaça de um ataque da Al-Qaeda. Com a decisão, 22 embaixadas e consulados foram fechadas nas duas regiões.

A decisão do governo norte-americano aconteceu depois de uma suposta interceptação de mensagens da Al- Qaeda, trocadas entre altos oficiais do grupo extremista, que tratavam sobre um plano contra uma embaixada. Na época, uma autoridade norte-americana que não quis se identificar afirmou que a ameaça poderia estar relacionada ao Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos.

Obama decidiu reabrir embaixadasEFE



A medida inusitada reascendeu o medo da Al-Qaeda, colocando em xeque a afirmação do presidente dos EUA, Barack Obama, feita em maio do ano passado, de que o núcleo da organização tinha praticamente acabado.

A embaixada em Abu Dhabi e o consulado no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e a embaixada em Tripoli, na Líbia, foram reabertas ontem. Mas, ainda em função das celebrações do fim do Ramadã, o governo norte-americano decidiu manter a embaixada em Riad e os consulados em Jeddah e Dahran, na Arábia Saudita, fechados até depois de amanhã.

O anúncio de que as embaixadas seriam reabertas nesse final de semana foi feito pelo Departamento de Estado norte-americano. As únicas exceções, segundo o porta-voz do departamento, Jen Paksi, são a embaixada em Sana, no Iêmen, e o consulado em Lahore, no Paquistão. As duas representações vêm sendo alvos de ameaças de ataques e permanecerão fechadas.

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