Por julia.amin

Nova York - A ONU recebeu nesta quinta-feira um documento das autoridades do governo da Síria para iniciar o processo de adesão deste país à Convenção Internacional para a Proibição das Armas Químicas. "Recebemos um documento de adesão e iniciamos o processo de traduzi-lo e estudá-lo", anunciou um porta-voz da ONU, Farhan Haq.

Presidente Bashar al-Assad afirma que haverá retaliação%2C caso haja um ataque militar pelos Estados UnidosReprodução


A entrada da Síria na convenção é um dos pontos incluídos na proposta da Rússia para que o regime de Bashar al Assad coloque suas armas químicas sob controle internacional para serem destruídas. É um "documento de adesão" e o "primeiro passo" para o país se unir ao tratado, disse o porta-voz da ONU sobre o processo adotado pelas autoridades sírias, que tem o mesmo efeito jurídicos de uma ratificação, aceitação ou aprovação.

O presidente sírio anunciou nesta quinta-feira sua intenção de enviar à ONU e à Organização para a Proibição das Armas Químicas os documentos necessários para a assinatura do acordo para a entrega de seu arsenal químico. Assad disse ao canal de notícias russo "Rossia 24" que Damasco colocará seu arsenal químico sob controle da comunidade internacional um mês após assinar a Convenção Internacional para a Proibição das Armas Químicas.

O secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, analisam nesta quinta e na sexta, em Genebra, a proposta de Moscou para que a Síria ponha seu arsenal à disposição da comunidade internacional.

Segundo a proposta russa entregue aos Estados Unidos, a Síria se incorporaria à Convenção Internacional sobre a Proibição de Armas Químicas, declararia sua produção e suas reservas e autorizaria a entrada de inspetores internacionais.

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