Por juliana.stefanelli

Londres (Inglaterra) - O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido não comentou a suposta participação de uma mulher britânica no atentado contra um centro comercial em Nairóbi, e se limitou a afirmar nesta terça-feira que está ciente da informação.

A ministra das Relações Exteriores do Quênia, Amina Mohammed, assegurou na segunda-feira à emissora americana "PBS" que entre os autores do atentado no shopping Westgate havia "dois ou três" cidadãos americanos, e também uma mulher britânica, que, segundo acrescentou, já tinha participado em outros atentados terroristas.

Em Londres, um porta-voz do Foreign Office, o ministério das relações exteriores do país, disse que trabalha com as autoridades do Quênia e dá suporte para as investigações sobre o atentado, no qual mais de 60 pessoas morreram. "O Reino Unido fará tudo o que for possível para ajudar os quenianos a levar à Justiça todos os responsáveis por este cruel ataque", acrescentou o porta-voz. Os meios da imprensa britânica especularam na segunda-feira sobre o possível envolvimento no atentado da viúva de um dos terroristas dos ataques de Londres, no dia 7 de julho de 2005.

Samantha Lewthwaite, viúva do Jermaine Lindsay, um dos autores dos ataques contra a rede de transportes de Londres em 2005, teria tomado parte no atentado no shopping Westgate. Nos atentados de 2005, quatro terroristas suicidas detonaram as bombas que levavam em suas mochilas em três trens do metrô e em um ônibus, o que provocou a morte de 56 pessoas, além de vários feridos.

Samantha, oriunda da cidade de Aylesbury, nos arredores de Londres, é procurada pela polícia do Quênia por sua suposta relação com células terroristas, segundo a imprensa britânica. A imprensa apelidou Samantha de a "viúva branca" e afirmaram que ela teria fugido do Quênia para a Somália em 2012.

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