Noruega - As autoridades norueguesas informaram nesta sexta-feira que rejeitaram o pedido dos Estados Unidos para que o arsenal químico sírio seja destruído no país por falta de capacidade e de tempo para cumprir os prazos fixados.
"Noruega e Estados Unidos mantiveram conversas iniciais nas últimas semanas e trocaram informação importante sobre a possibilidade de destruir as armas químicas sírias. A conclusão é que a Noruega não é o lugar mais adequado para destruir essas armas", disse por meio de um comunicado o Ministério das Relações Exteriores.
O desarmamento químico da Síria foi estipulado por um acordo alcançado em setembro entre Moscou e Washington para evitar uma intervenção militar americana no país árabe, o que seria uma resposta ao ataque com armas químicas de 21 de agosto contra bairros da periferia de Damasco, cuja autoria não foi esclarecida.
Espera-se que a destruição do arsenal químico do regime sírio, estimado em cerca de 1.000 toneladas, seja completada antes de 30 de junho de 2014, prazo que Oslo considera muito "curto" e por isso não "seria possível para a Noruega realizar o trabalho de acordo com as premissas".
"Além disso, tudo indica que a Noruega não tem a capacidade adequada e surgiram questões vinculadas às exigências normativas norueguesas", segundo informou o Ministério das Relações Exteriores.
O governo norueguês estudará agora como apoiar a tarefa de destruir as armas químicas e apontou como alternativas o envio de equipes técnicas e material ou uma contribuição econômica.