Por joyce.caetano

Ucrânia - O governo ucraniano disse que não vai atacar os separatistas pró-Rússia durante o fim de semana da Páscoa, enquanto seu aliado americano ameaçou impor novas sanções a Moscou se os militantes não se renderem.

O Kremlin nega ter controle sobre os homens armados que querem que suas regiões orientais sigam a Crimeia e sejam anexadas pela Rússia. Moscou repreendeu Washington por tratar a Rússia como um "estudante culpado" depois do acordo em Genebra na quinta-feira, que determina que os militantes pró-Rússia precisam depor as armas e desocupar os edifícios ocupados.

O governo da Ucrânia, com falta de efetivo militar, mostrou poucos sinais de que está tentando recapturar os prédios do governo, delegacias de polícia e outros locais que foram invadidos ao longo das duas últimas semanas, apesar de anunciar o lançamento de uma "operação antiterrorista".

O Ministério do Exterior prometeu "a suspensão da fase ativa da operação antiterrorista" em uma lista de iniciativas do governo divulgadas na noite de sexta-feira para atenuar a crise. A porta-voz do SBU (serviço de segurança do país), disse neste sábado que a suspensão tem "relação com a implementação do acordo de Genebra e a celebração da Páscoa".

Depois de semanas de amargas recriminações mútuas, Vladimir Putin acenou com a perspectiva de melhores relações com o Ocidente neste sábado, mas o presidente russo deixou claro que isso vai depender das concessões de seus adversários na crise sobre a Ucrânia. "Acho que não há nada que impeça uma normalização e uma cooperação normal", disse, durante uma entrevista que será transmitida pela TV estatal russa.

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