Por bferreira

Rio - O problema afeta quase a metade dos homens brasileiros, mas poucos tocam no assunto. Para mostrar que a disfunção erétil não representa o fim da vida sexual, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) começou, ontem, uma campanha. A ideia é divulgar os tratamentos disponíveis no país.

“Pretendemos desmistificar o assunto e garantir acesso à informação sobre todas as soluções disponíveis, fazendo o paciente procurar tratamento adequado”, diz o presidente da SBU, Carlos Eduardo Corradi Fonseca.

Cerca de 30% dos homens que recorrem a remédios, como o Viagra, não respondem bem à terapia. A campanha mostra que há alternativas.

De acordo com André Guilherme Cavalcanti, presidente da SBU no Rio de Janeiro, as outras opções são a injeção de medicamentos no pênis e as cirurgias para implantar próteses penianas. No caso da prótese inflável, um uma pequena bomba é colocada dentro da bolsa escrotal, por baixo da pele. O próprio homem ativa o dispositivo e garante a ereção. Ajuda psicológica, em alguns casos, também pode integrar o tratamento.

“Queremos mostrar aos homens que é um mal reversível, mesmo em graus severos, quando o remédio não funciona”, disse.

Para fazer o diagnóstico, além de analisar hábitos do paciente, o urologista pode solicitar exames de dosagem hormonal e ultrassonografia peniana, para verificar o fluxo sanguíneo.

Uma das causas mais comuns da impotência é a diabetes, que pode danificar vasos que controlam o fluxo de sangue para o pênis. Mas a lista de fatores é mais ampla e inclui também alcoolismo; tabagismo; depressão; doenças cardiovasculares; uso de medicamentos; problemas hormonais e cirurgias na próstata e no reto.

Segundo a sociedade, a incidência da doença nos brasileiros é 2,5 vezes maior do que a da média mundial.

Informações, no site da Campanha Nacional Contra a Disfunção Erétil - De Volta ao Controle (www.devoltaaocontrole.com.br).

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