Por guilherme.souza

Estados Unidos - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, transmitiu nesta sexta-feira a seu colega russo Vladimir Putin sua "profunda preocupação pelo aumento do apoio da Rússia aos separatistas na Ucrânia", assunto sobre o qual ambos os líderes decidiram "manter as vias de comunicação abertas".

Segundo informou a Casa Branca em um breve comunicado, Obama reiterou a Putin seu desejo de buscar uma "solução diplomática" à crise, apesar de nos últimos dias os Estados Unidos aumentarem junto com a União Europeia a pressão contra a Rússia, impondo mais sanções sobre seus setores financeiro, energético e de defesa.

Além disso, Obama ressaltou ao presidente russo "sua preocupação pelo descumprimento da Rússia das obrigações em virtude do Tratado para as Armas Nucleares de Alcance Intermediário (INF, na sigla em inglês). Enquanto isso, as tensões entre os separatistas e a Ucrânia não cessam e os insurgentes pró-Rússia tacharam hoje de "intervenção armada" o previsto envio de uma missão policial internacional em torno do local da queda do avião da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia.

Após os intensos combates dos últimos dias entre as forças ucranianas e os separatistas, parte do território onde permanecem os restos do avião passou para o controle do exército ucraniano, concretamente a cidade de Rassipnoe.

O exército ucraniano lançou uma ampla ofensiva contra Shajtiorsk, Torez e Snezhnoe, as três cidades mais próximas ao local onde caiu a aeronave, com o pretexto de recuperar o controle dessa área controlada pelos pró-russos e garantir assim a segurança dos analistas internacionais que investigam a catástrofe.Um reduzido grupo de analistas holandeses e australianos chegou ontem pela primeira vez em uma semana ao epicentro do acidente apesar dos combates que seguem na região.

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