Por leonardo.rocha

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, garantiu nesta quinta-feira que seguirá pressionando para buscar uma solução diplomática na crise da Ucrânia, e apoiará o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, em suas negociações com os rebeldes pró-Rússia mediadas por Moscou.

"Vamos seguir mobilizando à comunidade internacional rumo a uma solução diplomática (...). Estamos preparados para apoiar a Ucrânianas negociações (com a mediação da) Rússia, para que o povo ucraniano tenha liberdade e prosperidade", disse Obama após reunião com Poroshenko na Casa Branca.

Presidente dos Estados Unidos, Barack ObamaEfe



O líder americano também parabenizou a iniciativa de Poroshenko de apoiar a "difícil legislação", aprovada nesta semana na Rada (parlamento ucraniano), que garante três anos de autogoverno aos rebeldes pró-Rússia em regiões de Donetsk e Lugansk. "Essa não foi uma lei fácil (de aprovar), mas reforça o compromisso (de Poroshenko) com a descentralização da Ucrânia", destacou Obama, que voltou a condenar a "agressão" da Rússia no leste do país.

No encontro, a Casa Branca anunciou a concessão de mais US$ 53 milhões para a assistência humanitária e de segurança à Ucrânia. A ajuda anunciada não atende os pedidos de Poroshenko, que solicitou hoje ajuda militar aos Estados Unidos ao afirmar que seu país não pode "ganhar com cobertores" a guerra contra os rebeldes pró-Rússia.

No entanto, o líder ucraniano se mostrou agradecido durante a reunião, e tratou Obama como um "amigo", o elogiando por ter "defendido a democracia e a liberdade". "Me impressionou o nível de apoio bipartidário (que recebi), e quero parabenizar o presidente (Obama) por sua liderança mundial",destacou Poroshenko.

Você pode gostar