Por victor.duarte

Canadá - A mãe do homem acusado de matar um soldado em um memorial de guerra de Ottawa e, em seguida, invadir o Parlamento canadense, antes de ser morto a tiros, diz que ela está chorando pelas vítimas do tiroteio, não pelo filho.

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Susan Bibeau disse que não sabia o que dizer para os feridos no ataque. "Você nunca pode explicar algo assim. Lamentamos", disse. "Se eu estou chorando, é para as pessoas", disse ela, lutando para conter as lágrimas. "Não é pelo meu filho", completou.

Operação policial foi montada no entorno do Parlamento do Canadá após homem abrir fogo em Memorial e atingir soldado Foto%3A Reuters

Os investigadores revelaram poucas informações sobre o atirador de Ottawa, identificado como Michael Zehaf-Bibeau, um canadense de 32. De acordo com a polícia canadense o acusado agiu sozinho. Bideau e seu marido já haviam expressando horror e tristeza pelo que aconteceu. "Estou com raiva de meu filho", disse o e-mail, explicando que ele parecia perdido "e não se encaixava".

"Eu falei com ele na semana passada, durante o almoço, eu não o via há mais de cinco anos antes disso", disse o e-mail. "Então, eu tenho muito pouco conhecimento para oferecer." Os ataques levantaram dúvidas se o Canadá é alvo de represálias da adesão à campanha aérea liderada pelos EUA contra o grupo extremista Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

Em Washington, o presidente Barack Obama condenou o tiroteio como "ultrajante" e disse: "Nós temos que permanecer vigilantes." A Embaixada dos EUA em Ottawa foi bloqueada por precaução.

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