Por bferreira

Rio - Umas das melhores técnicas para tratar lesões graves, como úlceras, fraturas expostas e queimaduras, acelera o tempo de cicatrização em muitos dias. Chamada de VAC, a terapia já faz parte do dia a dia de alguns hospitais públicos e particulares do Rio de Janeiro e, no 1º Simpósio Internacional de Inovações Tecnológicas no Tratamento de Lesões, que acontece hoje, médicos que ainda não dominam a técnica poderão conhecê-la melhor.

Segundo o presidente do evento e cirurgião plástico Marcelo Oliveira, o equipamento ‘suga’ da ferida o líquido produzido pelas infecções. “A região fica mais vascularizada e se torna um ambiente ideal para a cicatrização,” destaca.

O equipamento é uma espécie de esponja ligada a uma máquina. José Gradel, vice presidente do simpósio e também cirurgião, explica que essa esponja é colocada sobre a ferida em média durante 5 a 7 dias. “A região fica limpa e sua umidade é mantida,” aponta.

Em hospitais onde a VAC ainda não é usada, o tratamento oferecido a queimados, por exemplo, geralmente é feito com pomadas, curativos e banhos. Na avaliação de Oliveira, é muito doloroso e demorado se comparado à técnica VAC.

A terapia é recomendada principalmente em casos de pacientes internados e qualquer pessoa pode passar pelo tratamento, inclusive crianças. “Com certeza, o processo de cura se acelera,” garante Oliveira. O tempo de internação dos pacientes é reduzido.

O simpósio acontece hoje no Hotel Sheraton Leblon, na Avenida Niemeyer 121, e é direcionado a profissionais de saúde. Além dos cirurgiões que fazem parte da presidência, os médicos Sérgio Carreirão e Mirta Beolchi formam o comitê científico do evento. Mais informações e a programação completa no site www.siittral.com.br.

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