Rio - O chefe da força aérea da Jordânia, general Mansur Al-Jobur, afirmou neste domingoque os aviões caça de seu país haviam realizado 56 ataques em três dias de bombardeio contra alvos do Estado Islâmico no nordeste da Síria. De acordo com o militar, os ataques aéreos destruíram 20% da capacidade militar do grupo, embora não tenha especificado os locais.
A Jordânia intensificou os bombardeios contra posições do grupo jihadista na Síria e no Iraque na última quinta-feira, em resposta ao assassinato brutal de um piloto jordaniano, que foi capturado e queimado vivo pelo EI. “No primeiro dia de campanha para vingar o nosso piloto, destruímos 19 alvos, incluindo campos de treinamento e equipes”, disse o general.
Outros 18 alvos, incluindo depósitos de combustível, de munições e centros logísticos foram bombardeados na sexta-feira. No sábado, as forças jordanianas destruíram mais 19 alvos, incluindo quartéis e centros residenciais. “Até agora, a campanha já destruiu 20% da capacidade de combate do Estado Islâmico. Estamos determinados a eliminá-los da face da Terra”, garantiu <MC0>Mansur Al-Jobur.
APOIO DOS EMIRADOS
Ainda no domingo, um esquadrão de caças-bombardeiros F-16 enviado pelos Emirados Árabes Unidos chegou à Jordânia, em apoio ao país na luta contra os jihadistas do grupo Estado Islâmico.
De acordo com as Forças Armadas jordanianas, o esquadrão dos Emirados está acompanhado de “tripulações inteiras de pilotos, técnicos, equipes e naves estratégicas e empregados para que os aviões sejam reabastecidos no ar”.
