Por felipe.martins

Rio - Desde 2007, Maysa Mattos, 51 anos, vai todos os meses ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), no Fundão, receber injeção de Sandostatin Lar 30 mg para tratamento de acromegalia — doença que causa aumento de mão, pé e outras partes do corpo. Porém, em consulta na quinta, ela foi informada que o remédio, que custa R$ 8,5 mil, não poderia ser fornecido pelo hospital em fevereiro e teve sua visita reagendada para março.

“Estou preocupada porque os médicos dizem para não deixarmos de tomar o remédio e agora não há previsão de quando ele chegará”, lamenta Maysa.

Procurado pelo DIA, o hospital confirmou a falta do medicamento em suas prateleiras, mas garantiu que todo o processo burocrático para aquisição do Sandostatin foi finalizado e o remédio estará disponível nos próximos dias. Maysa não recebeu a confirmação de que receberá o remédio ainda este mês.

O medicamento é comprado e distribuído pela Secretaria de Estado de Saúde com recursos do Ministério da Saúde. O órgão estadual informou que o registro de preços foi publicado ontem no Diário Oficial.
A acromegalia é provocada pela produção em excesso de hormônio do crescimento. Na maioria das vezes, o problema está ligado a tumor no cérebro. Quando este não pode ser retirado por cirurgia, o tratamento é feito com remédio.

Você pode gostar