Por tabata.uchoa

Estados Unidos - Em meio à tensão racial nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama, declarou que o trabalho do Movimento pelos Direitos Civis tinha avançado mas estava inacabado, em visita ontem à uma ponte no Alabama, que representou um marco para a lei de direito ao voto.

Primeiro presidente negro dos EUA, Obama disse que a discriminação revelada nesta semana em um relatório sobre práticas de aplicação da Lei em Ferguson, no Missouri, mostrava que ainda havia muito trabalho a ser feito em relação à questão racial no país, mas alertou que era errado sugerir que não havia sido feito progresso nesse sentido.

Na Edmund Pettus%2C Obama diz que luta contra racismo não acabouDivulgação


“Cinquenta anos depois do Domingo Sangrento, nossa marcha ainda não terminou, mas estamos chegando mais perto”, disse o presidente em frente à ponte Edmund Pettus, na pequena cidade de Selma, no Alabama, onde onde há 50 anos a polícia e soldados do estado usaram gás lacrimogêneo contra manifestantes que protestavam pacificamente contra discriminação na cabine de votação.

O evento ficou conhecido como “Domingo Sangrento” e desencadeou uma marcha liderada pelo líder dos direitos civis Martin Luther King Jr., que estimulou a Lei 1.965 dos Direitos ao Voto. O aniversário da data acontece em um momento de atenção renovada sobre as disparidades raciais nos Estados Unidos, incluindo a aplicação da lei de maneira discriminatória a cidadãos negros em todo o país.

Obama condenou a cidade de Ferguson na sexta-feira pelas ações “opressivas e abusivas” contra moradores negros, que foram reveladas em um relatório do Departamento de Justiça dos EUA acusando a polícia e os funcionários da Justiça de preconceito racial.

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