Rio - A Secretaria estadual de Saúde (SES) do Rio pretende levar à Fiocruz amostras de sangue de pacientes que podem ter sido contaminados com o vírus da zika, para tentar descobrir se a nova doença chegou ao estado. Estas pessoas — algumas atendidas na rede pública, outras na particular — tiveram sintomas de dengue, mas o diagnóstico para esta doença foi descartado. Como os dois vírus, transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, causam sinais parecidos, é preciso investigar, segundo explicou Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES.
Semana passada, o Ministério da Saúde confirmou 16 casos da doença no país — 8 na Bahia e 8 no Rio Grande do Norte. O Rio ainda não teve nenhum registro confirmado. Chieppe ressalta que não há ainda como diagnosticar a nova doença no Rio, por falta de parâmetros a serem fornecidos pelo Ministério da Saúde. A recomendação, diz ele, é, na dúvida, atestar que é dengue. “Dengue pode evoluir para quadros mais graves que a zika”, diz.