Síria - Uma mulher acusada de adultério foi morta a pedradas ontem por membros do Estado Islâmico na cidade de Al Bukamal, na Síria, informou ontem o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Segundo o órgão, o crime ocorreu na cidade de Al Bukamal, perto da fronteira com a Síria com o Iraque.
De acordo com o Observatório, foi a quinta pessoa assassinada pelo Estado Islâmico na região esta semana. Na segunda-feira, cinco jovens foram executados. Quatro foram fuzilados e um outro, acusado de homossexualismo, jogado pelos jihadistas do alto de um prédio.
Ainda segundo o organismo, em maio foram registradas na Síria 464 execuções de pessoas pelo Estado Islâmico. A maioria era de soldados e civis acusados de combater o Estado Islâmico.
Também ontem, a organização jihadista anunciou a redução da vazão da represa Ramadi, no Rio Eufrates em território iraquiano. A medida provocou o corte do abastecimento nas cidades de Khaldiyah e Habbaniyah.
Sabah Karhout, chefe do conselho da província de Al-Anbar, da qual Ramadi é a capital, pediu ajuda internacional. “Os cortes de água em Habbaniyah e Khaldiyah vão provocar uma enorme crise humanitária”.
O controle de represas é usado como estratégia pelo Estado Islâmico, reduzindo o abastecimento de áreas controladas pelo governo. Em outros casos, comportas são abertas provocando inundações para impedir o avanço de forças rivais.
