Por clarissa.sardenberg

Egito - A Corte Penal do Cairo condenou nesta terça-feira o ex-presidente egípcio Mohamed Morsi à prisão perpétua por colaboração com estrangeiros para planejar ataques no país. De acordo com a denúncia, ele teria atuado em favor da organização palestina Hamas, do grupo libanês Hezbollah e do governo do Irã.

No mesmo processo, outras 16 pessoas foram condenadas à prisão perpétua, entre eles o líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badie, o presidente do Partido Liberdade e Justiça, Saad Katatni, e o vice-presidente Essam al Arian.

Ex-presidente do Egito Mohammed MorsiEfe

Na mesma ação, que tinha 36 réus, a Corte sentenciou à pena de morte três dirigentes da Irmandade Muçulmana: Khairat al Shater, Mohammed al Beltagui e Ahmed Abdelati.

Outras 13 pessoas foram julgadas à revelia e condenadas à forca. Também hoje foi confirmado o veredicto sobre a condenação de Morsi à morte, pronunciada no mês passado, em primeira instância, devido à sua fuga da prisão em 2011 e incitação à violência. Morsi foi eleito em 2012, após o afastamento de Hosni Mubarak, e deposto em um golpe de Estado em 2013. (

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