Por felipe.martins

Estados Unidos - A tecnologia é recente e tem ajudado diversos pacientes que se submetem a transplantes a conseguirem um órgão ‘sob medida’. A novidade é que impressoras 3D podem ajudar também no vínculo entre grávida e bebê. É o que mostra uma campanha da agência Mood para a Huggies, que mobilizou os internautas.

Nos vídeos, gestantes deficientes visuais são surpreendidas ao receberem modelo, em gesso, do bebê que estão esperando. Uma das gestantes da campanha, Tatiana Guerra, 31 anos, está esperando o segundo filho, Murilo. Ela conta que, ao tocar o boneco, sentiu a mesma emoção do primeiro parto, há sete anos.

O modelo do bebê Murilo%2C filho de Tatiana%2C foi feito com gesso%2C baseado na imagem da ultrassonografiaReprodução Vídeo

“Foi emocionante. Por ser deficiente visual, não conseguia ver o bebê nas ultrassonografias. Sempre ficava perguntando ao médico como ele era”, relata. Para a psicóloga Andreia Calçada, a tecnologia ajuda no aumento do vínculo entre mãe e filho. “É muito interessante a mãe deficiente visual poder ter essa antecipação de como é o filho. Isso estreita os laços”.

De acordo com o diretor geral da 3D Systems Latin America, Luiz Fernando Dompieri, os ‘bebês’ foram feitos com um material à base de gesso, com a imagem da ultrassonografia em 3D. O material levou quatro horas para ficar pronto.

A técnica de impressão em 3D já é usada em procedimentos de saúde em todo mundo. Em 2011, holandesa de 83 anos recebeu um transplante de mandíbula e, dois anos depois, um americano teve 75% do crânio substituídos por uma prótese feita de termoplástico. Este ano, foi a vez de uma criança chinesa ganhar uma nova orelha.


 

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