Por bferreira

Rio - Pacientes com aumento de próstata ganharam uma nova opção de tratamento, mais rápida e menos dolorosa: a vaporização do órgão, feita a laser. A técnica chegou ao Brasil, incluindo no Rio de Janeiro, nesse ano.

O método causa um sangramento menor, e o paciente é liberado do hospital no dia seguinte. O objetivo é tratar a hiperplasia prostática benigna (HPB), doença que causa um aumento na glândula, presente apenas nos homens. “É muito comum, vinculado à idade”, explica Renato Argollo, urologista e cirurgião geral do Hospital Santa Lúcia, em Brasília.

Os sintomas incluem dificuldade para urinar, redução da pressão do jato de urina e a e sensação de que a bexiga nunca está vazia.

“Alguns homens podem ser tratados com medicamentos. Outros, precisam de cirurgia”, ressalta Renato. O principal método, a ressecção transuretral, consiste em retirar o excesso da próstata com um bisturi elétrico, que retira pequenos fragmentos da próstata.

“Essa cirurgia tinha muito sangramento”, avalia o urologista. Outro ponto negativo era o tempo de espera: o tempo médio de internação era três dias.

Na cirurgia a laser, o excesso da glândula é desintegrado. O tratamento é permitido que pacientes com próstatas de qualquer tamanho e que utilizam remédios anticoagulantes, o que não ocorria nos outros métodos. Os efeitos negativos incluem pequenos sangramento e incontinência urinária.

A Sociedade Brasileira de Urologia estima que 15 milhões de homens brasileiros têm a doença. No mundo, 80% dos integrantes do sexo masculino com mais de 50 anos já tiveram o problema. Esse índice sobre para 90% entre os maiores de 90 anos.

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