Por clarissa.sardenberg

Estados Unidos - Ministros do Comércio da região do Oceano Pacífico chegaram a um consenso sobre o mais profundo acordo de liberalização do comércio em uma geração, que irá cortar barreiras comerciais e definir padrões comuns a 12 países. Líderes de uma dúzia de nações do Pacífico estão prestes a anunciar o pacto mais tarde nesta segunda-feira. O acordo, entre doze países, pode remodelar setor e influenciar tudo, desde o preço do queijo ao custo de tratamentos de câncer. Os países do blocão são Estados Unidos,Austrália, Brunei,Canadá,Chile,Japão,Malásia,México, Nova Zelândia,Peru,Cingapura e Vietnã.

A Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) pode afetar 40 por cento da economia global e pode se estabelecer como uma conquista e legado para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se ratificado pelo Congresso norte-americano.

Após quase cinco anos%2C Austrália%2CCanadá%2C Chile%2C Japão%2C Estados Unidos e outros assinaram Tratado Transpacífico de Comércio LivreEFE

A rodada final de negociações em Atlanta, que começou na quarta-feira, tem se debruçado sobre a questão de quanto tempo de duração deve ser permitido para o período de monopólio de novos medicamentos de biotecnologia, até que os Estados Unidos e a Austrália negociem um acordo. Preso ao Mercosul, o Brasil não pôde participar do bloco, mas apoiou a decisão.

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, o brasileiro Roberto Azevedo, parabenizou os negociadores e ministros dos países envolvidos no acordo. Ele disse que alcançar o pacto dentre “uma variedade de questões difíceis prova que os acordos comerciais podem ser alcançados entre os membros da entidade”. Segundo Azevedo, o TPP vai fazer com que os membros da OMC acelerem o trabalho para que os acordos em negociação sejam alcançados até a 10ª Conferência Ministerial em Nairobi, marcada para acontecer entre 15 e 18 de dezembro.

Já a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, enviou nota à imprensa afimando que o acordo é "muito positivo". “Tenho pedido por uma política de melhoria para evitar um novo crescimento medíocre da economia global, e reacender o comércio é um componente essencial dessa agenda.”


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