Aliados conservadores na Bavária, o ponto de entrada para a maioria dos imigrantes, estão regularmente rompendo com a posição do governo e a desaprovação também se instala em seus parceiros de coalizão, o Partido Social Democrata (SPD, na sigla em alemão). Alguns meios de comunicação até mesmo começaram a especular sobre o futuro de Merkel.
A Alternativa para a Alemanha (AfD), tem ganhado apoio com preocupações a respeito dos imigrantes, agravada pelos ataques sexuais às mulheres em Colônia e outras cidades durante o Ano Novo, atribuídos em grande parte aos que buscam asilo, e é provável que tenham grandes ganhos em três Estados nas eleições de março.
A insistência de Merkel de que a Alemanha conseguirá lidar com o fluxo de entrada de 1,1 milhão de imigrantes no ano passado e mais este ano, irritou as autoridades locais que lutam para abrigar as pessoas, muitas delas vindas de zonas de guerra na Síria e de outros países do Oriente Médio.