Por bianca.lobianco

São Paulo - O secretário de parcerias público privadas do Rio, Jorge Arraes, apresentaram nesta quarta-feira, com representantes da Alston, o primeiro VLT fabricado no Brasil para o Rio de Janeiro. A via de testes para o VLT na filial da fábrica no Brasil em Taubaté, em São Paulo, também foi inaugurada nesta quarta.


O VLT é composto por sete módulos, com a capacidade total de 420 passageiros, sendo 86 sentados. A temperatura no interior dos veículos poderá ser regulado pelo operador, chegando até 13 graus abaixo da temperatura externa.


Os 27 VLTs que vão circular pelo Rio de Janeiro serão fabricados em Taubaté. Cinco foram fabricados na fábrica da Alston, na cidade de La Rochelle, na França. A velocidade média será de 15 km/h, contando o tempo de parada nas estações que deve ser de 20 segundos.


O primeiro trecho do VLT será inaugurado no primeiro semestre de 2016 entre a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont. Já o segundo trecho será entre a Central e a Praça XV e deverá começar a funcionar no segundo semestre de 2016. 


O secretário informou que se a quantidade de passageiros que validarem o bilhete único no VLT for menor do que a demanda mínima prevista para a operação, a prefeitura deverá ressarcir o consórcio operador. 


Para comparar o número de passageiros efetivamente transportados com a quantidade daqueles que vão validar a passagem no validador, haverá sensores no interior dos trens capazes de indicar o número real de passageiros.


A prefeitura contratou um estudo, que ficará pronto em novembro, para apontar qual é a demanda mínima. Se o "calote" for entre 10% e 20%, o prejuízo será dividido entre a prefeitura e o consórcio. O que ultrapassar esses 20% sairá unicamente do tesouro da prefeitura. A regra também valerá no sentido inverso.


Se a quantidade de passageiros transportados for superior à demanda mínima, a prefeitura deverá receber a diferença do consórcio VLT. A partir de 20% a prefeitura recebe o excedente integral. Se o excedente for entre 10% e 20% será dividido entre as partes. A implantação de um terceiro transporte também está sendo estudado para ser incluído no benefício tarifário do Bilhete Único só para quem usar o VLT. Ou seja, o passageiro poderia usar três transportes pagando apenas uma passagem.

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