Por raphael.perucci

Você sabia que, no Município do Rio, as mães em pré-natal devem ser encorajadas a armazenar o cordão umbilical após o parto? Lei 5.304/11, do nosso mandato, sancionada pelo prefeito Eduardo Paes, “orienta as grávidas atendidas na rede de saúde do município para armazenamento no Banco Público de Célula de Sangue de Cordão Umbilical e Placenta (Rede Brasilcord)”. A Secretaria de Saúde orientará as parturientes sobre o cadastro facultativo para posterior recolhimento do cordão umbilical.

Os pais que participarem do programa serão cadastrados na Rede Brasilcord, que, por ocasião do parto, será responsável pela coleta do sangue do cordão umbilical e seu armazenamento. A Secretaria de Saúde, institucionalmente, fará chegar à população informações sobre o Programa de Cadastro e Coleta do Sangue do Cordão Umbilical e Placenta.

As células-tronco, além da cura do câncer, são usadas no combate a mais de 80 tipos de doenças. Existem estudos avançados sobre a aplicabilidade desta técnica em casos de regeneração de tecidos e órgãos, mal de Parkinson, mal de Alzheimer, lesões de medula espinhal em paraplégicos e cura de doenças cardíacas. Em 2012, quase 13 mil pacientes no mundo foram beneficiados pela técnica. Hoje existem 14 bancos no Brasil, até 2014 serão construídos mais três, totalizando 17, que possibilitará armazenar 80 mil bolsas de cordão umbilical.

O assunto é tão importante que atualmente há massificação na interação entre bancos de cordões umbilicais do mundo, aumentando as chances de curas de doenças. No Brasil, a responsabilidade do ente público de saúde possibilitará a ampliação deste serviço gratuito e revolucionário. Um exemplo a ser seguido por todos os municípios do nosso país.

Carlos Bolsonaro é vereador pelo PP

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