Por bferreira

Rio - Dois anúncios feitos recentemente pelo governador Luiz Fernando Pezão na área de Segurança Pública vão ao encontro dos anseios de cariocas e fluminenses na luta pela redução da violência no Rio. O primeiro é o de que o programa de pacificação de favelas dominadas pelo crime organizado, em todo o estado, será intensificado, ampliando o cerco ao narcotráfico e, melhor ainda, atendendo aos reclames de faixa expressiva da população carente, que ainda vive sob jugo de bandidos.

O segundo será a construção de prédios de alvenaria que vão substituir os atuais contêineres das mais de 30 UPPs nas comunidades hoje ocupadas por forças de segurança. Além de maior proteção e conforto aos agentes, as novas unidades serão emblemáticas. Deixarão de passar a imagem de improviso e caráter temporário dos caixotes de lata, minimamente adaptados para abrigar os policiais militares, para a de permanência definitiva do Estado nas comunidades, com as fortalezas de tijolo e cimento. Que venham logo as novas sedes.

Mas outro desafio é o da correção de rumos. O combate a desvios de conduta de agentes de UPPs e à fuga de bandidos de favelas ocupadas para outras regiões deve ser tratado com igual prioridade. Assim também como investir em policiamento ostensivo nas ruas da cidade. Afinal, segurança e observância de preceitos constitucionais dos cidadãos por agentes públicos são um direito de todos.

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