Por felipe.martins

Rio - Se “país rico é país sem pobreza”, como apregoa o lema do governo federal, a Baixada Fluminense e as favelas cariocas configurariam nação à parte. Levantamento da Casa Fluminense que O DIA vem detalhando desde domingo mostra o círculo vicioso e cruel da miséria. Um terço dos habitantes da Baixada e das comunidades pobres da capital sobrevive com meio salário mínimo, à margem do período de bonança que manteve a economia brasileira aquecida e que dá, hoje, preocupantes sinais de resfriamento, com uma iminente crise no caminho.

Ganha mal quem não tem formação profissional adequada, o que evidencia a lacuna histórica na Educação. Resvala no subemprego, nos bicos, o que leva a uma certa acomodação em busca de melhorias. E a roda não para de girar, pois famílias que não têm renda suficiente põem todo mundo para trabalhar, sobretudo os jovens, comprometendo a formação da geração seguinte.

A solução, infelizmente, não se dá por mágica e depende de planejamento estratégico, investimento maciço em Educação e capacitação e geração de empregos. Resta saber se há vontade política dos candidatos para tal.

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