"A gente abriu mão porque achamos que o assunto é pra ser discutido numa esfera política e não criminal. Não interessa criminalizar, mas refletir o que provocou nossa ação e a reação do prefeito", disse.
Botika endossou as declarações da esposa. "Tenho consciência de que o surto verbal não justifica uma agressão, mas já está tudo esclarecido", explicou.
Os dois distribuíram uma carta de esclarecimento à imprensa, explicando o ocorrido e criticando o prefeito Eduardo Paes. "Eu, Botika, fui agredido fisicamente com dois socos, desferidos pelo prefeito após ter xingado o mesmo. O início do que o prefeito chamou, em nota, de 'desentendimento físico', partiu única e exclusivamente de Eduardo Paes, sem revide nenhum de minha parte.
O gesto do prefeito simboliza de administração a que somos submetidos no Rio de Janeiro: um modelo que bate na cara de muitos através de uma política voltada para poucos - e que bate na cara de quem também o critica por isso", narra o documento.