Por tamyres.matos
Rio - Enquanto o PSDB do Rio procura um ser não político para candidato ao governo, Aécio Neves vai bagunçando o coreto do adversário. No domingo, o mineiro e Fernando Henrique Cardoso bateram papo animado com Sérgio Cabral no Maracanã, o que alimentou a boataria em torno da união de PMDB e PSDB contra Lindbergh Farias, do PT.
O namoro seria resposta à insatisfação do PMDB com o PT e à incapacidade de o PSDB garantir palanque para Aécio no Rio. Prestes a assumir a campanha de Pezão, o presidente regional do PMDB, Jorge Picciani, jura que nada disso faz sentido. Coordenador das alianças para 2014, o ex-deputado diz que “não há hipótese” de a dobradinha PT-PMDB ser rompida pelos peemedebistas. Mas lembra, para que se conste dos autos: “Se o PT romper a aliança, é outra história....”.
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Enquanto isso, Cesar Maia, pré-candidato do DEM, criticou na internet o programa de TV do PSDB — “bem feito”, mas “sem despertar entusiasmo”. Garantiu, no entanto, que não está costeando o alambrado. “Os comentários são para fortalecer a candidatura do Aécio.” E explicou que o fato de o marqueteiro do PSDB já ter sido do PMDB pode ser um tiro no pé. “A repetição dos mesmos clichês gera memória do PMDB e não cria memória para o PSDB”, o que, em cesarmaiês, pode ser lido como puro carinho. Por enquanto.
Colaborou Adriana Cruz