Por thiago.antunes
Rio - O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) fará apelo ao governador Sérgio Cabral para não vetar a emenda aprovada pela Assembleia Legislativa que determina que professores com carga horária de 16 horas semanais passem a trabalhar em apenas uma escola.
O secretário de Educação, Wilson Risolia, pediu a Cabral que vete a emenda, alegando que há risco de os alunos ficarem sem aula. Em nota, a secretaria argumentou que os deputados “não pensaram nos alunos” ao aprovar a emenda do deputado Marcelo Freixo (Psol).
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A proposta, segundo a nota, seria um “mundo ideal”, mas não pode ser implementada “de uma hora para outra”, pois deixaria alunos sem professores. O estado tem 1 milhão de alunos, 74 mil professores e 1.314 escolas.
“Inicialmente, o secretário Risolia disse que realocaria os professores em outras funções na mesma escola. Não é o ideal, mas é melhor do que lecionar em vários locais, como ele quer agora. É importante manter o vínculo do professor com a comunidade”, disse Marcelo Fontana, diretor do Sepe.
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Segundo a Secretaria de Educação, “há docentes que alegam trabalhar em quatro, cinco escolas, mas contabilizam nesse quantitativo colégios particulares”.
De acordo com a nota, “o cidadão, quando faz o concurso, sabe que não é para uma determinada escola, mas sim para um município ou uma regional específica”.
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