Por helio.almeida
Rio - A tristeza e a indignação se misturaram no fim da manhã deste sábado, no ato em manifestação da morte da engenheira Patrícia Amieiro, de 24 anos, desaparecida em 2008. O encontro ocorreu no local onde o carro de Patrícia foi encontrado, próximo a saída do túnel do Joá, no Canal de Parapendi, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Quatro policiais são acusados pelo crime. Família pede júri popular.
Manifestantes arquivo pessoal

Foi posto um painel de quatro metros de altura com a imagem da engenheira e a frase "5 anos, em Busca de Justiça". Os manifestantes presentes estavam com camisas e placas com a fotos de Patrícia e balões da cor brança.

No local, está plantada uma palmeira, chamada pelos familiares da engenheira de "palmeira da justiça". A árvore foi plantada no ano passado, em um outro protesto. Foram deixadas flores compor o jardim.
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Uma cruz também foi colocada próxima ao jardim. Um padre abençou o local e todos caminharam. Muitos pediam justça para os réus.
O irmão de Patrícia, Adryano amieiro, disse que manifestação ocorreu dias antes de o juiz do caso, Fábio Uchôa, se pronunciar se irá decidir se os réus irão à júri popular. "Falta um pedaço em nós. Por isso queremos que o caso vai à júri popular", disse Adryano.
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Quatro policiais militares são acusados de matar a engenheira e esconder o corpo da vítima, que voltava de uma festa na Zona Sul. A perícia feita no veículo encontrou vestígios de tiros. A engenheira teve morte presumível decretada pela justiça em junho de 2011.