Por tamyres.matos

Rio - A queda de braço com os governos federal, estadual e municipal foi determinante para a decisão de Marcio Fortes, presidente da APO (Autoridade Pública Olímpica), pedir exoneração do cargo. Consórcio público formado pelos três níveis de poder, a APO deveria coordenar ações relacionadas à preparação da Olimpíada de 2016, mas teve sua atuação esvaziada.

A primeira estocada veio do prefeito Eduardo Paes. Para ele, que logo contou com o apoio do governador Sérgio Cabral, o protagonismo da organização deveria caber ao Rio, sede dos Jogos.

Ataque ministerial

Fortes também enfrentou a resistência do Ministério do Esporte que, controlado pelo PCdoB, queria dominar a APO. Como a presidenta Dilma Rousseff não aceitou o atrelamento, o ministério passou também a atropelar as atividades do consórcio.

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