Por tamyres.matos

Rio - Moradores de rua, usuários de crack, sujeira, plataformas lotadas, placas de sinalização tombadas e enferrujadas, falta de banheiros públicos e de assentos para espera, além de patrulhamento noturno precário. Esses são alguns dos problemas encontrados em dois terminais rodoviários do Rio: na Praça 15 e na Central do Brasil. Nos dois locais, filas enormes incomodam e testam a paciência dos usuários, que aguardam em pé pela chegada dos coletivos. “Sou morador de São Gonçalo e costumo ficar quase uma hora parado na espera por uma condução”, criticou o aposentado João Carlos Lúcio.

Na Central%2C passageiros ficam uma hora em pé à espera da conduçãoJoão Laet / Agência O Dia

Nas plataformas estreitas e sujas, o calçamento está esburacado, dificultando a circulação das pessoas. Na Praça 15, os passageiros reclamam da falta de limpeza e do mau cheiro dos sanitários portáteis. No Terminal Rodoviário Coronel Américo Fontenelle, que fica ao lado da Central, os problemas também são parecidos. As filas de ônibus são quilométricas. O pipoqueiro Sandro Moreira, 32, conta que sofreu quatro tentativas de assalto nos últimos meses.

O Rio Ônibus informou que promoveu a recuperação estrutural e estética dos abrigos de ônibus e reparos na iluminação na Praça 15. Sobre o Américo Fontenelle, a Rio Terminais informou que implantou serviços de limpeza e segurança 24 horas no local, entre outras providências.
Ontem, a Prefeitura do Rio fez uma blitz nos terminais rodoviários Procópio Ferreira, também na Central, e no do Cosme Velho. Sete ônibus foram lacrados e oito multas aplicadas. Elevadores destinados a cadeirantes estavam quebrados, entre outros problemas encontrados.

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