Por tamyres.matos

Rio - Mais de 600 professores da rede estadual de ensino fazem um protesto em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, na tarde desta sexta-feira. Os profissionais estão em greve desde o dia 8 de agosto e fazem uma passeata até a porta do Palácio Guanabara. O grupo de manifestantes se concentrou no Largo do Machado por volta das 15h. 

Uma comissão de membros do Sindicato Estadual de Profissionais da Educação foi recebida por representantes do governo do Estado do Rio. As reivindicações são um reajuste de 28%; melhores condições de trabalho; 30 horas semanais para funcionários; democracia nas escolas - eleição para diretor de escola; fim do plano de metas e do projeto de certificação; a derrubada do veto do governador Sérgio Cabral ao artigo do Projeto de Lei 2.200, que garante uma matrícula de professor em apenas uma escola.

De acordo com o Centro de Operações, a Rua Pinheiro Machado foi interditada nos dois sentidos. O Trânsito está sendo desviado para a Rua das Laranjeiras. O Trânsito é lento no Túnel Santa Bárbara, no sentido Zona Sul. Para fugir dos congestionamentos, o motorista que se desloca entre os bairros de Botafogo e Centro, pode seguir pela Praia de Botafogo e Flamengo.

Professores da rede estadual de ensino fazem um protesto em LaranjeirasFernando Souza / Agência O Dia

Rede municipal

Cerca de 50 professores fizeram um protesto nesta manhã em frente à sede do Flamengo, na Gávea, Zona Sul da cidade. O grupo, formado por docentes da rede municipal de ensino, está em greve desde a última semana.

Nesta quinta, cerca de mil auxiliares de creche protestaram em frente a sede da prefeitura, na Avenida Presidente Vargas. Os manifestantes pediam que a classe fosse incluída na categoria do magistério.

De acordo com as auxiliares Érica Videira e Vânia de Souza, por conta da não inclusão do grupo, elas recebem menos de um salário mínimo por mês. Cerca de R$ 660,00 por 40 horas de trabalho semanais.

No final da manhã desta quinta, representantes do movimento se encontraram com o secretário municipal da Casa Civil, Pedro Paulo. Ele prometeu que enviaria à Câmara, até semana que vem, um projeto que exigiria a esses profissionais um ensino médio normal. As faltas de quinta-feira por conta da greve também foram abonadas.

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