Rio - O Ministério Público Federal (MPF) vai investigar se houve os crimes de responsabilidade e de abuso de poder econômico no repasse da Prefeitura do Rio de R$ 50 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) para compensar empresas de ônibus pela gratuidade para alunos da rede municipal.
No pelotão da frente está o prefeito Eduardo Paes, responsável pela execução do orçamento. Por isso, o caso será apurado pela Procuradoria Regional da República - 2ª Região.
SECRETARIADO
O ponto de partida do procedimento criminal será a atuação do prefeito Eduardo Paes, mas não está descartada a possibilidade de outros secretários serem investigados. As denúncias foram feitas por vereadores aos procuradores regionais Jaime Arnoldo Walter e Cristina Schwansee Romanó, do MPF.
PEDIDOS AO TCM
O MPF vai pedir pela segunda vez ao Tribunal de Contas do Município (TCM) cópias dos dois processos relativos ao convênio a Prefeitura do Rio e o Sindicato das Empresas de Ônibus do Rio de Janeiro (Rio Ônibus). Já estão sob análise documentos relativos à contabilidade municipal.