Por cadu.bruno

Rio - A Polícia Civil realiza neste domingo uma reconstituição para tentar esclarecer o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza na Favela da Rocinha, na Zona Sul. O caso ocorreu no dia 14 de julho. De acordo com a Polícia Civil, a reprodução simulada do caso Amarildo acontecerá no domingo, a partir das 15h.

Ajudante de pedreiro desapareceu na RocinhaReprodução Internet

Cinco policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha são investigados por tortura e abuso de autoridade contra moradores da favela. Entre eles estão o comandante da UPP, major Edson Santos, e os soldados Rodrigo de Macedo Avelar da Silva e Douglas Roberto Vital Machado, também investigados pelo desaparecimento de Amarildo.

Os outros PMs acusados de tortura e abuso são Luciano Silva de Carvalho e Vitor Luiz Evangelista. O Ministério Público pede a suspensão do porte e o recolhimento das armas e dos distintivos dos envolvidos e a expulsão da PM do grupo, investigado ainda por improbidade administrativa.

As denúncias foram feitas à 15ª Promotoria de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos. Mas o cerco aos militares não param por aí. O Ministério Público, junto à Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania, analisa uma proposta de ação civil pública contra os cinco PMs.

A proposta foi feita após oito moradores da Rocinha prestarem depoimento quarta-feira e confirmarem denúncias que já haviam sido feitas ao MP por outros moradores através da Ouvidoria e em outros procedimentos instaurados pela polícia sobre a conduta dos PMs.

Na última quarta-feira, a PM já havia informado que o major Edson Santos deixaria o comando da UPP Rocinha.

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