Rio - O Rio de Paz, filiado ao Departamento de Informação Pública da ONU, fará uma manifestação em Copacabana, nesta sexta-feira, a partir das 18h. O local de concentração será em frente ao hotel Copacabana Palace. O objetivo do protesto é exigir choque de gestão, em especial, para as áreas da saúde, educação e segurança.
Segundo a ONG, será cobrado das autoridades públicas municipais, estaduais e federais - metas mensuráveis, cronograma e planejamento tornados públicos, de tal maneira que cobranças objetivas possam ser feitas pela população brasileira caso o prometido não seja cumprido.
Os manifestantes passarão a noite na praia, acampados e portando velas, lanternas e lampiões acesos, dramatizando a esperança de que a mente das autoridades públicas brasileiras seja iluminada, a ponto de elevarem a qualidade dos serviços públicos ao nível do que é oferecido em países desenvolvidos.
Durante a noite, quatro debates serão realizados:
- Guerra às drogas e desmilitarização da polícia, às 20h30, com a participação do Delegado da Polícia Civil Orlando Zaccone.
- Direitos humanos no Brasil, às 22h, com a participação do Professor Ignacio Cano (UERJ).
- Manifestações pacíficas como instrumento de transformação histórica, à meia-noite, com Antônio Carlos Costa, presidente do Rio de Paz.
- Imprensa e democracia no Brasil, às 2h, com a participação do jornalista do Globo Jorge Antonio Barros
Para Antonio Carlos Costa, presidente do movimento, este ato tem que ser a continuação das manifestações iniciadas há dois meses. "Não podemos deixar os sonhos das manifestações de junho morrerem. Algo belíssimo aconteceu no Brasil. O povo protestou e fez a classe política temer e tremer. Aqueles que nos tinham como dóceis e bananas sentiram pânico. Naquele mês, em plena Copa das Confederações, falamos sobre serviços públicos "Padrão Fifa'. Agora, na véspera da data comemorativa da independência do Brasil, diremos ao poder público brasileiro: 'Repudiamos escolas, hospitais, segurança "Qualidade Pífia", disse.