Rio - O Ministério Público do Estado do Rio (MP) entrou na Justiça na noite de terça-feira para suspender a sequência do Rock in Rio. O pedido de liminar está sendo analisado pela juíza Márcia Cunha, da 2ª Vara Empresarial do Rio, e tem como base vistorias realizadas nos três primeiros dias do festival, pelo órgão e o Corpo de Bombeiros.
As inspeções constataram pequeno número de médicos, leitos, medicamentos e ambulâncias nos postos médicos montados na Cidade do Rock.
Nas diligências, os órgãos constaram diversas irregularidades, entre elas, cinco ambulâncias sem termo da Vigilância Sanitária Estadual e outras sem equipe disponível para atendimento no horário previsto. Também havia ambulâncias básicas sem materiais e insumos mínimos para funcionamento.
Eles também flagraram problemas no número de equipes: dezessete médicos, de 23 previstos; quatorze técnicos de enfermagem, de 23 previstos.
Segundo o MP, as irregularidades atingem ainda "áreas de escape das ambulâncias obstruídas", "falta de sinalização dos postos médicos", entre outros problemas. No pedido de liminar, o MP sustenta que o festival só poderá ser realizado após a comprovação de que todas as irregularidades constatadas foram sanadas. A organização do festival informou que todas as solicitações feitas pelos órgãos públicos estão sendo providenciadas.