Por thiago.antunes

Rio - O delegado Marcos Henrique Alves, da 58ª DP (Posse), espera ouvir nesta sexta-feira mais testemunhas e parentes de Ângelo Márcio Costa Ferreira, de 44 anos, na tentativa de obter pistas que ajudem a desvendar a morte dele, nesta quinta-feira de madrugada. Nenhuma hipótese está descartada para a motivação do crime, que pode ter sido,inclusive, cometido por razões políticas, já que a vítima chegou a trabalhar para o vereador de Nova Iguaçu Marcelo Fernandes Loureiro, o Marcelinho Amigo das Crianças, do PTN.

Ângelo foi morto ao volante de seu Corsa Classic, quando trafegava pela Estrada do Iguaçu, no bairro Miguel Couto. A lataria do veículo ficou com diversas marcas de tiros de grosso calibre, disparadas por criminosos que, supostamente, estavam em outro carro. Ele chegou a ser socorrido no Hospital da Posse, mas não resistiu aos ferimentos.

“Não há como afirmar nada por enquanto, mas tudo indica é que houve uma execução. O que motivou a morte de Ângelo, entretanto, pode ter diversas causas, como crime político, tentativa de assalto ou até mesmo vingança”, comentou Marcos Henrique. O delegado solicitou imagens captadas por câmeras de estabelecimentos comerciais situados ao longo da Estrada do Iguaçu.

Ideia de projeto social

De acordo com a assessoria de Marcelo Fernandes, Ângelo Márcio trabalhou na campanha que elegeu o vereador em 2012 com 3.305 votos. Ainda conforme a assessoria, Ângelo vinha tentando, com o apoio de Marcelo Fernantes, criar no bairro Vila Operária um núcleo do Projeto Suderj em Forma, que tem por objetivo ofertar a prática desportiva, com a promoção da inclusão social para crianças carentes, jovens, idosos e pessoas com deficiência.

Ângelo foi enterrado nesta quinta-feira à tarde no Cemitério de Nova Iguaçu, no Centro. Abalados, parentes e amigos evitaram comentar o ocorrido, mas demonstraram indignação com o crime.

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