Rio - O pastor Marcos Pereira desistiu de mover ação de injúria e difamação contra o coordenador da ONG AfroReggae, José Júnior. A informação foi confirmada pela assessoria do Tribunal de Justiça do Rio. O advogado do religioso, Marcelo Patrício, chegou ao 2º Jecrim por volta das 15h e anunciou a retirada do processo. José Junior, que estava presente na audiência, acusou Marcos Pereira de ser o mandante dos ataques que a sede da ONG sofreu no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, em julho deste ano. Com a desistência, o processo foi arquivado.
Na saída do TJ, José Júnior reiterou as acusações contra o pastor. “Está comprovado. Ele mesmo admite. Eu mantenho todas as denúncias que fiz”, disse. Júnior ainda afirmou que não sabe o motivo de Pereira ter recuado. “Talvez, agora, algo de bom esteja acontecendo no coração desse homem”, ironizou.
Pelo Twitter, ele comemorou a decisão: "Deus atuou + uma vez ! Quero agradecer tb as vitimas, drs tecio lins e silva, ilidio moura, maira fernandes,flavio zveiter e mariana burity", escreveu na rede social.
Pastor foi condenado a 15 anos de prisão
O juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de São João de Meriti, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, condenou o pastor Marcos Pereira da Silva a 15 anos de prisão por estupro. Segundo o processo, o crime foi cometido, no final de 2006, contra uma seguidora da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, presidida pelo acusado. O estupro aconteceu nas dependências da igreja.
Marcos Pereira ainda responde por outro estupro, coação de testemunha e associação para o tráfico. Ele está preso no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio.