Por thiago.antunes

Rio - O grupo Anonymous invadiu, na noite desta segunda-feira, o site da Polícia Militar. Ao entrar na página da corporação, um vídeo de pouco mais de 2 minutos aparece na tela, mostrando cenas de confronto entre PMs e manifestantes na Cinelândia, próximo à Câmara Municipal. As imagens contém legendas que acusam os policiais de agir com truculência durante os atos na cidade.

Grupo acusou PMs de truculência e pediu apoio para protestoReprodução

Os hackers pedem ainda apoio ao protesto dos professores, marcado para esta terça-feira às 17h, na Candelária. A assessoria da corporação informou que, por motivos de segurança, vai retirar o site do ar. Ainda não há previsão para a normalização da página.

Informações vazaram em outro ataque

Policiais militares estão sendo orientados a entrar na Justiça com ação por danos morais, após verem expostos em rede social na internet dados pessoais obtidos por hacker, ainda não identificado. A informação é de duas associações de classe.

O vazamento das informações — como nomes completos, identidade, CPF e e-mail — de 50 mil militares causou revolta e apreensão na maioria, no dia 14 de setembro. Alguns chegaram a registrar queixa na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que apura o caso.

“Se algum policial sentir necessidade, pode optar pelo viés da reparação civil, movendo ação contra o responsável por este crime hediondo”, afirmou o coronel Fernando Belo, presidente da Associação de Oficiais Militares.

Site da Coordenadoria de Inteligência foi exposto e recebeu comentários com críticas e ironias durante o diaDivulgação

Wanderley Ribeiro, presidente da Associação de Cabos e Soldados, disse que vai solicitar que o Ministério Público acompanhe as investigações. “Colocamos nosso departamento jurídico à disposição de quem quiser entrar com ação contra o Estado do Rio”.

Depois de se desculpar pelo ato — que afirmou não concordar e ter partido de apenas um integrante —, o grupo Anoncyber & Cyb3rgh0sts publicou em sua página no Facebook mensagem que classificou como ameaça de um PM. O grupo retirou do ar a publicação com os dados dos policiais.

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